Artistas da I Exposição de Quadrinhos e Cartuns de Campina Grande

Você já pode conferir, no SESC - Centro Campina Grande, os trabalhos de quadrinistas, cartunistas, escritores, artistas plásticos, designers... Entre outras modalidades, mas só até o dia 14 de agosto. Depois disso só no Shopping Boulevard, do dia 17 ao 27/08.
Mas para quem não pode ir ver, deixo uma pequena mostra do que rola na exposição, seguido do currículo de cada artista.



Carlos Henry

Nascido em 1972 no Rio de Janeiro, Carlos Henry é desenhista, cartunista e crítico de HQ, tendo começado em 1989/90 a publicar no fanzine Ponto de Fuga, produzido na UFRJ, participando depois de vários outros fanzines.
Profissionalmente começou em 1996, produzindo cartuns para a revista Coquetel, da Ediouro, indo depois para a Editora Universal, em 2000, criando ilustrações para revistas, jornais, livros, papéis de carta, etc. Em 1999, ganhou Menção Honrosa no Salão de Banda Desenhada & Cartoon de Moura, em Portugal. Seus trabalhos mais importantes foram publicados nas revistas Historieta, Impacto-Fabricado no Brasil e La Bouche du Monde (França) e no jornal O Cidadão. Montou em 2001 uma Oficina de Quadrinhos no projeto Criança Petrobrás, da Ong CEASM.
Em 2002, publicou pelo selo Graphic Talents, da Editora Escala, seu personagem Lobo-Guará, um super-heróis tipicamente brasileiro, lembrado até hoje por fãs e entusiastas das Histórias em Quadrinhos Brasileiras.
Mudou-se para a Paraíba em 2003, de onde fez ilustrações para livros de RPG da editora inglesa Mongoose Publishing: Elemental Lands e Goodman Games. Seguidamente, fez Histórias em Quadrinhos para os personagens Death Squad, Paladins (Argo Comics), Archers Team (Chameleon Studio), Satan’s Fawn (Chiamera Comics) e capas para Nuclea, Wyldfire e D-Frost (Twelve Comics).
Mais recentemente, publicou nas revistas Quadrix, Prismarte e Almanaque Meteoro. É responsável pelo estúdio Story Mídia, de artes gráficas 2d e 3d , que atende para Brasil e exterior, e editor do selo de webcomics Excelsior, de super-heróis brasileiros.



Chateaubriand Almeida
chateaubriand.linhares@gmail.com

Nascido em 1986 em Patos, Paraíba, Chateaubriand Almeida é ilustrador freelancer e graduando em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Antes de atuar profissionalmente na área de design e ilustração, trabalhando para a Agência Carlos Design, faz alguns desenhos para jornais de sua cidade. Como freelancer, ilustrou o livro infantil “Um dia de chuva”, do escritor Diego Soares, bem como alguns projetos em design gráfico para UEPB e UFCG. Entre trabalhos acadêmicos e comerciais, fez desde folders institucionais à cartazes de banda de rock e documentário. Em 2008, atuou como desenhista na HQ virtual do projeto multimídia “Alma toutuosa”. No ano seguinte, fez parta de Grupo de Estudos de Histórias em Quadrinhos da UFCG.




Flaw Mendes

Flaw Mendes, nascido em 1981, paraibano de Campina Grande, cursou Letras na UEPB, estudou desenho e pintura na Escola de Arte Visuais Arimarques Gonçalves, onde desenvolveu um trabalho paralelo ensinando a alunos novatos, sob orientação do Prof. Arimarques. Além de ser artista plástico e poeta, desenvolve trabalhos na área de ilustração há 5 anos, especialmente editoriais, é autor de diversas capas, CDs, já ilustrou diversas histórias, fábulas e poemas de livros infantis. Seu último trabalho foi o livro ‘poesia natimorta, e versos sobreviventes’, de Thiago Lia Fook Meira Braga. Equilibra seu tempo, entre dar aulas de literatura, leituras e desenho. Ultimamente tem estudado e arriscado na área de História em Quadrinhos. Regularmente publica seus trabalhos em seu blog.


Fred Ozanan


Jornalista profissional. Quase desenhista industrial. Designer Gráfico. Funcionário Público. Representante regional da Associação dos Cartunistas do Brasil (SP). Sócio-fundador da Fundação Nacional do Humor (PI).
Mais de 7.500 charges publicadas em jornais e revistas do Brasil e exterior / participante ativo de salões de humor no Brasil e exterior tendo conseguido premiação em todas as categorias: charge, cartum, caricatura, internet, quadrinhos, vídeo e texto de humor / idealizador do projeto "Leitura de Charge" que usa o humor gráfico como instrumento didático em sala de aula, trabalho utilizado pelo MEC no projeto Pro-Ler e transformado em vídeo documentário produzido pelo Instituto Pernambucano de História Arte Cultura e Cidadania (IPHACC) / autor da capa da revista do Provão (MEC) 2001 e 2002 / várias charges utilizadas em exames vestibulares e livros didáticos / ilustrador / pesquisador de cultura popular / artista credenciado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para criação de selos postais / possui sete livros publicados.




GEHQ

niandermaffioletti@gmail.com (Ian Abé – representante)
Imagens: Vito Quintans

O Grupo de Estudos em Histórias em Quadrinhos (GEHQ) foi criado há quase dois anos para preencher uma lacuna nos estudos de Artes desenvolvidos na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia. A iniciativa partiu dos estudantes Ian Abé Maffioletti e Alex de Brito e foi corroborada pelo professor João de Lima Neto (bacharel em Arte e Mídia que desenvolve estudos na área da Animação). Neste curto período já passaram pelo GEHQ mais de 30 estudantes dos cursos de Arte e Mídia, Desenho Industrial e outros da UFCG, além de membros da comunidade em geral. Hoje, cerca de dez frequentadores regulares, semanalmente se encontram na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia, para mostrar seus trabalhos, discutir seus processos, além das teorias que envolvem a Arte das Histórias em Quadrinhos.
O GEHQ pretende ser um espaço para a análise, crítica e desenvolvimento de histórias em quadrinhos. E conta, atualmente, com duas linhas de pesquisas:
Narrativas Gráficas
Desenvolvimento de Histórias em Quadrinhos com base nas suas principias teorias e com apelo de obra artística.
Pesquisa e Desenvolvimento de Histórias em Quadrinhos em novas tecnologias
Analisar o impacto das novas tecnologias no desenvolvimento e difusão das Histórias em Quadrinhos no século XXI.
Participam desta Mostra: Chateaubriand Almeida, Fabiano Raposo, Ian Abé, Jhésus Tribuzi, Vito Quintans, Tiago Clementino, João de Souza Lima Neto.




Jorge Elô

Natural de São Paulo, Jefferson Justino de Queiroz (Jorge Elô) desenha desde a infância. Radicado em Campina Grande desde os 13 anos de idade, criou neste mesmo ano de 1996 seu primeiro personagem em quadrinhos chamado Drio e que sofreu forte influência das histórias de Calvin e Haroldo. A partir de Então não parou mais de produzir, chegando a criar um blog na internet para publicar suas tirinhas.
Seu personagem principal é o Baratão. Baseado na obra A Metamorfose de Kafka, o Baratão também acorda, sem motivo aparente, no corpo de uma imensa barata. Em decorrência disso, ele se isola e passa a beber compulsivamente, enxergando a vida de maneira bem pessimista. Seus únicos amigos é sua namorada Judity, seu companheiro de apartamento Vidal e o dono do bar, Adão, onde o Baratão bebe todas as noites. Com uma crítica ácida, as tirinhas desse personagem já se tornaram conhecidas na rede, inclusive algumas delas foram publicadas no periódico O Cometa, de Minas Gerais.
Formado em História pela UEPB, Jorge Elô já enveredou em diversas outras linguagens e técnicas artísticas. Realizou desde uma animação (Intitulada “Campina Grande City” e disponível no You Tube) a pinturas com nanquim, acrílico, óleo e lápis de cor, em telas, camisas, cartões, capas de agendas, ilustrações para cartazes, panfletos e banner, entre outros. Também escreve contos e artigos sobre Arte no site de notícias Paraíba Online (www.paraibaonline.com.br).
Atualmente ministrou oficinas voltadas ao uso dos quadrinhos no ensino para as professoras do Município de Campina Grande, ofereceu o mini-curso “A História das Histórias em Quadrinhos” durante o I simpósio Integrador do Centro de Educação da UEPB, além de dar cursos de desenho na Ong Menina Feliz, contratado pelo colégio Lurdinas. Com duas exposições no currículo – Clássicos à Nanquim (2008 em CG) e Traços do Semiárido (2009 em CG e junho de 20010 na Estação Cabo Branco, em JP) – trabalha para, neste ano, apresentar uma nova série de dez quadros (óleo s/ tela) intitulada “Campina Grande Noturna”, ainda sem data confirmada.


Joel Pereira
htt://joelarts.blogspot.com

Joel Pereira da Silva, é natural de Campina Grande, Paraíba, começou a desenhar bem cedo, aos 5 anos de idade e a pintar aos 10 anos. Foi nessa época que começou a estudar no DART, departamento de Arte da EFPB, hoje, UFCG, para se aprofundar na arte. Também o que lhe ajudou muito foram outros cursos na área, bons livros, o contato com outros artistas e agora, a internet onde pode ver os trabalhos de vários artistas espalhados no mundo. Joel também participou de várias exposições e salões de humos, onde alguns de seus trabalhos foram selecionados.
Durante uns 3 anos, ministrou cursos de desenhos e pintura em seu ateliê no centro da Cidade, no Centro Cultural e na Casa do Colegial, o que lhe serviu de experiência na área de ensino.
Hoje, aos 34 ano, além de artista plástico e ilustrador, também atua no mercado como designer gráfico, e desenvolve pintura digital, e os trabalhos são bem variados como: caricaturas, retratos artísticos, mascotes, personagens, story-boards, ilustrações, quadrinhos, cenários, entre outros.


Lila

Erinaldo da Silva, mais conhecido como LILA, se interessou por desenhos ainda criança, aos 8 anos de idade. Hoje, com mais de 22 anos de carreira, desempenha diversas atividades do mundo das artes: é fotógrafo, desenhista de histórias em quadrinhos, pintor, aerografista (artista que executa pinturas e ilustrações através um jato de tinta acoplado a um compressor de ar), cinegrafista, cartunista, caricaturista e chargista. Publica seu trabalho no Jornal da Paraíba e é também colaborador das publicações da Editora Saraiva, da Revista A Semana e do Jornal Charge Online.
Ex- cartunista do Jornal O Globo, LILA lançou dois livros (Vale a pena rir de novo e Ria enquanto pode), e tem mais de dez trabalhos classificados como os melhores do Brasil, sendo um deles considerado como uma das cem melhores charges do século.



Sócrates Gonçalves

Sócrates Gonçalves, 28 anos, veio de uma cidade do interior do Ceará, Barro, para estudar em Campina Grande, economizava a mesada para comprar material de pintura e assim ingressou no universo das artes plásticas, iniciou um ciclo de exposições no Colégio Objetivo em Cajazeiras – PB; seguindo uma trajetória de sucessivas exposições, que vai de 2000 à 2004, expondo em shoppings de Campina Grande – PB; no SESC Centro; na Faculdade de Comunicação Social, (curso no qual é formado); no Teatro Municipal entre outros.
O artista, que também é músico e poeta, utiliza-se de todos os seus dons para construir com muita criatividade as suas imagens, seja nas ilustrações para livros didáticos e/ou para-didáticos (com publicações pela editora Meta e a Dinâmica), ou nas ilustrações publicitárias. Desde o ano de 2007, divide seu tempo entre a música e o trabalho que desenvolve com ilustrações em uma agência publicitária na cidade na qual, também, é diretor de arte.

É isso aí pessoal! Não deixam de ir à exposição.